Entrevista do Co-Piloto do Avião que levava a família de Luciano Huck

Foram 5 minutos do início ao fim, diz copiloto do avião que levava Huck

Copiloto aguarda liberação médica para voltar a voar (Foto: Juliene Katayama/G1 MS)
Copiloto aguarda liberação médica para voltar a voar (Foto: Juliene Katayama/G1 MS


Piloto há 10 anos, José Flávio de Sousa Zanatto estava na função de copiloto na aeronave que transportava a família de Luciano Huck e Angélica no domingo (24). Segundo ele, que teve ferimentos leves no incidente, foram 5 minutos de tensão até o fim do pouso forçado. “Foram mais ou menos cinco minutos do início ao fim”, disse Zanatto. O casal de apresentadores, os três filhos deles e duas babás estavam sendo transportados de uma fazenda em Miranda (MS) para Campo Grande.

O avião apresentou a pane quando chegavam à capital-sul-mato-grossense. Segundo o copiloto, o primeiro sinal de que algo estava fora do normal foi quando o painel mostrou acesa a luz de advertência do filtro da bomba de combustível. Depois, o painel alertou sobre a bomba e, em seguida, sobre a pressão de combustível. “A bomba injeta combustível para os motores.

O problema causou o desligamento do primeiro motor e a queda de potência do segundo", explica Zanatto. "Os 10 primeiros segundos foram os mais tensos porque é quando tomamos a decisão”, conta o piloto. Zanatto não soube informar sobre os dados técnicos da aeronave como ano de fabricação e periodicidade da manutenção.

A empresa MS Táxi Aéreo, proprietária do avião, informou que vai prestar informações sobre a aeronave na terça-feira (26), por meio de nota oficial. De acordo com o copiloto, o problema mecânico foi percebido por todos quando o motor desligou e o avião começou a perder altitude. “Estava perdendo altitude dentro dos padrões depois que o segundo motor perdeu potência, aí a queda foi mais rápida”, explicou.

Neste momento, Zanatto disse que ele e o piloto orientaram os passageiros a ficarem sentados e com os cintos afivelados. “Pedimos para eles ficarem calmos", lembra. Quando a queda ficou mais acentuada, o piloto Osmar Franttini, de 52 anos, e ele procuraram uma área onde pudessem pousar. “Começamos a procurar uma área no nosso campo de visão e achamos o campo aberto, sem obstáculos e sem gado”, pontuou. “Estávamos entre 150 e 160km/h na hora que tocamos o solo”, calcula o copiloto.

Apesar do susto e dos ferimentos, Zanatto aguarda apenas a recuperação da saúde para voltar a voar. “Vai depender da recuperação. “Estou com muita dor no corpo porque no retorno bati as costas”, explica. Depois de conseguiram pousar, o copiloto logo avisou a mulher por telefone. Nesta segunda-feira (25), um dia depois do acidente, Zanatto afirmou que a companheira está dando apoio. “Ela só me pergunta se estou bem.

Em nenhum momento me disse para parar”, relata. Como foi o acidente O casal, os filhos e as babás estavam no avião que fez pouso forçado em uma fazenda a cerca de 30 km de Campo Grande na manhã deste domingo (24). O piloto afirmou que a aeronave sofreu uma falha na bomba de combustível. A Santa Casa de Campo Grande informou em nota, divulgada por volta das 15h do domingo, que não foi "diagnosticado nada grave" em nenhum dos pacientes atendidos após o incidente.

Na noite de domingo, a família foi transferida para o Hospital Albert Einstein, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Na mesma noite, as crianças e as babás tiveram alta. O casal ainda está se recuperando na unidade de saúde.

Fonte: G1

Avião com Angélica e Luciano Huck faz pouso forçado em MS

Bimotor levava 9 pessoas: filhos, babás e tripulação também não se feriram.
Incidente ocorreu perto da rodovia MS-080, a 30 km de Campo Grande.

Resgate em avião com Angélica, Luciano Huck, crianças, babás, piloto e copiloto que fez pouso forçado em MS (Foto: Alysson Maruyama/TV Morena)
Bombeiros durante resgate em avião com Angélica e Luciano Huck (Foto: Alysson Maruyama/TV Morena)

Uma aeronave de pequeno porte fez um pouso forçado na manhã deste domingo (24) na área de uma fazenda a cerca de 30 km de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Estava no bimotor o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck, acompanhado dos três filhos e de duas babás. A tripulação era composta por um piloto e um copiloto.


Segundo a assessoria da Santa Casa de Campo Grande, Angélica sofreu escoriações. Todos passam bem e foram submetidos a exames. A família deve seguir ainda neste domingo para São Paulo. Angélica está com equipe no Pantanal de Mato Grosso do Sul para gravar temporada especial de Estrelas (veja fotos e leia mais abaixo).

COMO FOI O ACIDENTE 

De acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Aeronáutica, o pouso forçado ocorreu em uma propriedade nas imediações da rodovia MS-080, na saída para a cidade de Rochedo. A aeronave tinha decolado de Estância Caimam, em Miranda, perto de Bonito, e seguia para Campo Grande. Perto da aproximação para o pouso, às 10h52, o piloto avisou à Torre de Controle em Campo Grande que estava em situação de emergência e que faria pouso forçado. 

Avião pouso forçado Angélica Luciano Huck (Foto: Walter Barbosa)
Avião que fez pouso forçado levava Angélica, Huck, filhos e babás (Foto: Walter Barbosa)

RESGATE E ATENDIMENTO
Oito feridos foram levados em quatro carros dos Bombeiros e um deles foi transportado em helicóptero. Angélica chegou à Santa Casa de Campo Grande em uma maca e Huck, caminhando com dificuldades.
As babás foram os passageiros que sofreram ferimentos de menor intensidade. Um dos filhos reclamava de dor de cabeça e teve ferimentos no rosto.
Os feridos foram atendidos por profissionais da neurologia, cardiologia, clínica geral e pediatria dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Em nota, o hospital divulgou que a família passou por "exames de raio-x, tomografia e demais procedimentos", e todos passavam bem.
Segundo a diretora da Santa Casa, os resultados dos exames eram aguardados para definir a transferência para São Paulo. O casal e os filhos saíram do hospital dentro de duas ambulâncias por volta das 19h (de Brasília) de domingo e seguiram para a Base Aérea, de onde partiram para a capital paulista.
O copiloto José Flávio de Souza Zanatto também foi atendido na Santa Casa e passa bem.
O piloto Osmar Frattini, de 52 anos, foi socorrido por helicóptero da Força Aérea e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitário. Segundo a família, ele é piloto há 14 anos.
Angélica é atendida em hospital após acidente no MS (Foto: G1)
Angélica é atendida em hospital após acidente no MS (Foto: G1)

MODELO DO AVIÃO 

Segundo a Aeronáutica, o avião envolvido no acidente é um Embraer, modelo 820C, matrícula PT-ENM. A aeronave pertence à empresa MS Táxi Aéreo. O avião estava com a documentação regular, segundo registros disponibilizados no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A inspeção anual de manutenção tinha validade até 12 de junho de 2015. 

INVESTIGAÇÃO 

Um helicóptero da Base Aérea de Campo Grande foi enviado para apoiar nos trabalhos e acompanhar a investigação. No fim da manhã, técnicos do Quarto Serviço de Prevenção e Investigação de Acidentes (SEPIPA 4) já foram deslocados para realizar a perícia e conduzir as apurações.

Fonte: G1

A origem e história do Violino

O Messias Stradivarius / Foto: Divulgação

O Violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a Viola, e o Violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana). O violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordoamento utilizado e da forma que é tocado, podem-se produzir timbres mais aveludados. 

O som geralmente é produzido pela ação de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco. Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. 

O gênero mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, rock e outros gêneros populares. Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético. A extensão do violino é do Sol 3 (mais grave e a última corda solta), ao Si 6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).

História 

A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas. Sua origem vem de instrumentos trazidos do leste da Europa do Império Bizantino. Os primeiros violinos foram feitos na Itália entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rabeca , a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò.

Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chines erhu, as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos. O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. 

A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782. 

O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV. 

Stradivarius

Os violinos Stradivarius são provavelmente os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivari (1644-1737), mas atualmente restam poucos destes instrumentos. Um violino Stradivarius de 1720, não dos mais famosos, foi comprado num leilão em Novembro de 1990 por 1,7 milhão de dólares. Em 2006 foi leiloado na casa de leilões Christie's um Stradivarius de 1729 (Hammer) que foi arrematado por 3,5 milhões de dólares. 

O Messias 

O mais famoso Stradivarius é também o mais famoso e valioso violino do mundo. O Messias foi feito pelo mestre em 1716 e ainda hoje é o violino antigo mais preservado do mundo, afirmado por muitos como aparentando ter acabado de ser feito. Também foi o único violino que Stradivari nunca vendeu, ficando em sua posse até sua morte. O Messias se encontra no Ashmolean Museum de Oxford, Inglaterra, no salão de musica Hill. 

Enquanto existem por volta 650 instrumentos Stradivarius sobreviventes, por outro lado também existem milhares de cópias, grande parte com marcas com a inscrição "Stradivarius", feitos em sua homenagem. Muitos milhares destes foram feitos no século XIX, com marcas que indicavam o modelo de origem, sem pretensão de passarem por originais; porém com o passar do tempo a história verdadeira se perdeu, a medida que estes instrumentos são redescobertos hoje, levam seus descobridores ao engano. 

Um dos vários segredos da beleza estética dos violinos de Stradivarius reside no fato de o seu construtor os desenhar utilizando a Secção Áurea. A Secção Áurea representa um elemento de equilíbrio estético. Já a sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada.

Fonte: Wikipedia

O que significam as estrelas estampadas na bandeira brasileira?


A bandeira do Brasil tem 27 estrelas. Elas correspondem ao número total de Estados brasileiros e também o Distrito Federal. O desenho celeste estampado na nossa bandeira representa o céu do Rio de Janeiro, às 20 horas e 30 minutos, no dia 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República. A estrela que está acima da faixa branca representa o Estado do Pará. O nome dela é Spica, a estrela alfa – a mais brilhante – da constelação de Virgem.

Por que Maio é considerado o Mês das Noivas?



Segundo Márcio Shaffer, o mês das noivas foi instituído por influência da Igreja Católica. Isso porque maio é o mês da consagração de Maria, mãe de Cristo (13/5 é o dia de Nossa Senhora de Fátima e 31/5 é o dia da visitação de Nossa Senhora).

A comemoração do Dia das Mães, no segundo domingo de maio, também contribuiu para a associação com as noivas. Apesar de não haver na Bíblia passagens ou citações específicas sobre o assunto, maio sempre foi considerado o mês mais propício para a união dos casais.

Mas, de acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mês campeão de casamentos é dezembro (99.169), o segundo preferido é setembro (72.767) e em terceiro lugar está maio (69.041). A explicação é simples: em dezembro o trabalhador recebe o 13º salário, férias e outros benefícios. O clima festivo do último mês do ano também tem incentivado os casais a procurar igrejas e cartórios.

Internet via Energia Elétrica. A Revolução da Internet já em 2015!

Foto: Divulgação
A empresa D-link divulgou algumas tendências para o mercado brasileiro de tecnologia em 2015. Entre as novidades está o sistema de conexão à internet por meio da rede elétrica que utiliza a tecnologia PLC (Power Line Communication). A ideia é transformar a eletricidade de residências e empresas em dados IP. O dispositivo PLC é portátil e tem o formato de um adaptador de tomada.

Quando conectado à rede elétrica pela própria tomada, cria uma rede sem fio (da mesma forma que o modem wireless), mas precisando apenas de corrente elétrica para permitir o acesso à web. A maior vantagem desta tecnologia é a velocidade e estabilidade da conexão (também ideal para streaming de vídeos) quando comparada com repetidores Wi-Fi, que enfrentam ‘barreiras’ do ambiente para propagar o sinal.

Consolidação da Internet das Coisas

 Ainda no segmento de novidades no mercado de tecnologia para 2015, a D-link destaca a popularização da "Internet das Coisas", que permitirá que praticamente tudo esteja conectado à web e possa ser controlado remotamente, desde automóveis a eletrodomésticos.

Seguindo o mesmo movimento, as casas conectadas também estarão mais acessíveis ao brasileiros (com boas condições financeiras, claro) e deverão ser compostas por câmeras para monitoramento, kits para controle de iluminação, soluções para gerenciamento de energia - smart plugs, sensores para detecção de fumaça e inundação, alarmes de segurança, sensores para abrir portas e janelas e sensores de movimento.

A Origem do Futebol

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Resultado de imagem para o que é banda largaAtualmente, o futebol é o esporte mais popular do mundo. Praticamente em todos os países do mundo ele é praticado e possui ligas e confederações. São bilhões de torcedores no mundo inteiro, torcendo pelos seus clubes e por suas seleções nacionais. O evento esportivo mais lucrativo e esperado do mundo é a Copa do Mundo, que acontece de quatro em quatro anos, sendo acompanhada por mais da metade da população mundial. Esse esporte mundial movimenta quantias imensuráveis de dólares todo ano, em função dos contratos televisivos e também dos patrocínios. O futebol, como esporte moderno, foi criado na Inglaterra do século XIX.

 Entretanto, muitas pesquisas mostram que o jogo de bola, tanto praticado com os pés como com as mãos é praticado bem anteriormente ao século XIX. Alguns estudiosos dizem que a origem deste esporte está na China, há muitos séculos atrás. Dizem que um "esporte" muito parecido com o futebol era praticado por soldados do Imperador Xeng Ti 25 séculos A.C.. A bola era de pele de animal recheada com ferragens. Muitos pesquisadores dizem também que o futebol tem origem em um "esporte" praticado na Itália medieval. "Esporte" aliás, que existe até hoje e é praticado anualmente na cidade de Florença. Estamos falando do Calcio.

Tal esporte consiste de um jogo entre duas equipes que, em um campo de terra têm que atravessar uma bola até uma área ao final do campo adversário. O jogo pode ser caracterizado como muito violento, pois os ataques físicos entre os jogadores dos dois times são constantes e permitidos. Os italianos acreditam que a origem do futebol está no Calcio, tanto que, na Itália, o futebol como conhecemos é chamado de Gioco Calcio. Assim como o Calcio, na Inglaterra, um jogo era praticado desde mais ou menos o ano de 1300: o Hurling. Tal jogo tinha características muito parecidas com o Calcio, e era também muito violento. A data real do aparecimento do futebol no Brasil realmente não interessa, o que interessa é o caminho que o esporte seguiu no Brasil em seus primeiros anos.

Segundo Nicolau Sevcenko o futebol se difundiu por dois caminhos: "um foi dos trabalhadores das estradas de ferro, que deram origem às várzeas, o outro foi através dos clubes ingleses que introduziram o esporte dentre os grupos de elite. O Futebol, surgido no século XIX, teve todo um processo de regulamentação para se tornar o que é hoje. O esporte foi domesticado na Inglaterra do século XIX. É também parte essencial na construção da identidade das pessoas e dos diversos grupos. A exemplo disso hoje vê-se as enormes torcidas dos clubes espalhadas pelo mundo que se juntam, e de certa forma se identificam, formando um grupo social. Infelizmente, como é comum entre diferentes grupos identificados com objetos diferentes, a situação descamba para a violência. Claro, que tal violência não tem origem apenas na rivalidade futebolística, mas sim em outros fatores, como os problemas sociais, étnicos e até religiosos.

 Apesar do Futebol ter sido regulamentado, e hoje ser praticado em grandes campeonatos nacionais com regras especificadas por um órgão mundial(FIFA), pensa-se que muito daquele esporte popular, original, onde o intuito era a diversão, sem muitas regras, ainda existe. Não uma pessoa sequer que, quando pratica o futebol com os amigos, ou na escola, ou no campo do bairro que muda as regras do jogo e faz as próprias regras que o grupo de jogadores determinada. Quantas vezes as pessoas jogam sem ninguém apitando o jogo; em jogos em que as demarcações do campo não são as mesmas do futebol "oficial". Esse espírito popular, tradicional do futebol ainda existe, em qualquer lugar do mundo.de jogadores. Porém, como tudo, o Futebol teve a sua origem, e teve os seus primeiros anos.

A História do Computador

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Computador, como definido pelo Dicionário Brasileiro Globo, é "Aquele que faz contas". Na verdade, hoje em dia, as operações que podem ser realizadas por um computador vão bem além das contas "triviais" que marcaram o seu início, e que motivaram a sua construção. Historicamente, o primeiro artefato humano utilizado para realizar contas foi o ábaco. A sua origem remonta a Ásia Menor, 500 anos atrás. Existiram várias formas de ábacos, idealizados pelas várias culturas em que foram usados/criados. No entanto, o seu uso sofreu franca diminuição, sobretudo na Europa, a partir da consolidação do uso do papel e da caneta. 

Seguindo a linha histórica, e lidando com "engenhocas" mais sofisticadas, é criada por Pascal, em 1642, a primeira máquina de calcular de que se tem notícia. Ela funcionava através de engrenagens mecânicas, e conseguia realizar somente a soma. No entanto, 52 anos depois, Leibniz aprimora o invento de Pascal, de tal forma que a nova "calculadora" mecânica já era capaz de realizar a multiplicação, além da soma. Apesar disso, é somente a partir de 1820 que as máquinas de calcular mecânicas começam a ser amplamente utilizadas. Já nesta época, Charles de Colmar inventa uma nova calculadora, que consegue realizar todas as quatro operações aritméticas básicas: soma, subtração, divisão e multiplicação. 

E este era o estágio em que se estava até a I Guerra Mundial, na era da computação mecânica. Mas o início real do desenvolvimento dos computadores como os conhecemos hoje se deve a Charles Babbage, matemático inglês que, em 1812, percebe uma " harmonia natural entre máquinas e matemática". Não se deve perder de vista que Babbage vivia no contexto da Revolução Industrial inglesa, que estava mudando radicalmente a forma de ver, pensar e agir da sociedade européia da época. Segundo observou Babbage, as operações matemáticas repetitivas poderiam ser desenvolvidas com mais agilidade e confiabilidade pelas máquinas do que pelos homens. Estimulado por isso, ele idealizou uma máquina à vapor, que seria capaz de realizar cálculos matemáticos mais complexos do que as quatro operações aritméticas básicas. Esta máquina, maior do que uma locomotiva, nunca foi construída na prática, mas as idéias do seu idealizador foram fundamentais para os progressivos avanços na computação mecânica. 

 Em 1889, Herman Hollerith, inventor americano, e fundador da empresa que deu origem à IBM, estava às voltas com um problema norte-americano: estava sendo realizado um censo demográfico no país, mas se temia pela quantidade de tempo necessário para apurar todos os resultados desejados. Para piorar o caso, no censo realizado 10 anos antes, foram necessários sete anos para se chegar aos reultados buscados. Por conta disso, acreditava-se que, para este novo censo, seriam necessários 10 anos de análise. No entanto, com a máquina inventada por Hollerith, o resultado do censo foi apurado em apenas seis semanas. 

Além da agilidade que conferiu ao processo, a máquina deste americano trazia consigo a ideia de cartões perfurados para amazenar dados. Ou seja, os cartões perfurados seriam naquela época algo parecido ao que são agora os disquetes (guardadas as devidas proporções). Mas um problema que estes computadores mecânicos apresentavam, é que as suas engrenagens eram muito numerosas e complexas. Por conta disso, em 1903, é proposto um computador 100% eletrônico, e que utilizava a álgebra booleana. A álgebra booleana é a famosa álgebra binária, do verdadeiro ou falso, do 0 ou 1, e é a base de todos os sistemas computacionais de hoje em dia. 

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Primeiro computador ENIAC
Mas foi a partir da II Guerra Mundial que o desenvolvimento dos computadores eletrônicos ganhou mais força, quando os governos perceberam o potencial estratégico que estas máquinas ofereciam. Assim, os alemães desenvolveram o Z3, computador capaz de projetar aviões e mísseis. Pelo lado britânico, foi desenvolvido o Colossus, utilizado para a decodificação das mensagens alemães. Com o fim da guerra, e o início da Guerra Fria, a corrida pelo desenvolvimento de novos e mais poderosos computadores só aumentou. Um marco neste desenvolvimento foi a construção do ENIAC. Ele era tão grande, que consumia energia equivalente a um bairro inteiro da cidade da Filadélfia. 

A importância do ENIAC é que ele, diferentemente de todos os computadores que foram desenvolvidos anteriormente, não era destinado a uma operação específica (projetar aviões/mísseis, ou decodificar códigos), mas poderia ser usado de maneira geral, parecido com o que fazem os computadores hoje. Em meados dos anos 40, John von Neumann, juntamente com a equipe da Universidade da Pensilvânia, propõe a arquitetura de computadores, que marcaria (e alavancaria) o desenvolvimento destas máquinas até os dias de hoje. Esta arquitetura era formada por uma unidade que centralizaria o processamento da máquina (a CPU), e por uma outra que armazenaria os programas (as funções a serem realizadas), que era a unidade de memória. 

 Com o tempo, os componentes do computador foram mudados das dispendiosas válvulas, para os mais baratos, econômicos e "miniaturizáveis" transistores. Com isso, os computadores puderam diminuir de tamanho, e consumir menos energia. Isto os tornava mais acessível, física e economicamente, para outras pessoas e instituições. Além disso, para fazer com que a máquina executasse as funções que se desejava, era necessário que isto "fosse informado a elas". Da mesma forma como uma pessoa se comunica com outra através de alguma linguagem (oral, escrita ou gestual) que ambas dominam, era necessário que o programador "se comunicasse com a máquina" através de uma linguagem que os dois "entendessem". 

Nos primeiros computadores, esta linguagem era demasiadamente complicada para os seres humanos. No entanto, com o tempo, as linguagens foram se tornando mais claras para os homens, o que motivava a utilização do computador por mais gente. O último marco nesta evolução, para chegarmos aos computadores como conhecemos hoje, foi a invenção dos sistemas operacionais, dos quais o Windows é um exemplo. Estes sistemas permitem que vários programas estejam rodando ao mesmo tempo, conferindo grande flexibilidade ao uso do computador. Por conta disso tudo, os computadores começaram a se tornar mais baratos, mais "amigáveis" e mais "úteis" às pessoas comuns. Por isso, sobretudo a partir da década de 80, os computadores começaram a se popularizar, e hoje são realidade para milhões de pessoas no mundo inteiro.

A magnífica invenção do Telefone




O Telefone, essa maravilhosa invenção que tanto auxílio presta ao homem e que trouxe ao mundo uma grande parcela de progresso, surgiu do espírito laborioso e pertinaz de Alexandre Graham Bell, nascido na Escócia, no ano de 1847. Antes de Graham Bell, porém, alguns estudiosos já se haviam dedicado às pesquisas de várias forças que haveriam de resultar, mais tarde ou mais cedo, na invenção desse maravilhoso aparelho.

Em 1837, um americano, Charley Page, chegou à convicção de que as ondas elétricas podiam transmitir o som; alguns anos depois, um francês, Charles Boseul, afirmava que as palavras podiam ser levadas pela eletricidade; finalmente, em 1860, um alemão, João Felipe Reis, chegou mesmo a construir o telefone tosco. Alexandre Graham Bell é considerado, entretanto, o verdadeiro inventor do telefone.

Menino ainda, em sua cidade natal, Bell sempre mostrou grande aplicação para os estudos. Depois de moço, passou-se para a Alemanha, onde na Universidade de Wurzburgo, tomou o grau de doutor. Passou depois para o Canadá, alcançou em seguida os Estados Unidos, onde se naturalizou norte-americano. Passou a residir em Boston, como professor de surdos-mudos, trabalho este para o qual contava grande experiência, visto por muitos anos ter colaborado com seu pai, Melvill Bell, inventor, por sua vez, de uma linguagem manual para os surdos. 

Durante esses trabalhos, Bell não só assistia como também realizava experiências notáveis sobre a posição dos órgãos vocais na formação dos sons e sobre as qualidades musicais dos sons das vogais. Experimentou, então, descobrir um meio que lhe permitisse a produção elétrica da música. Tentando estudar a transmissão da música elétrica por um fio telegráfico, 

Bell sentiu-se compelido a estudar mais atentamente a telegrafia elétrica e a proceder a várias experiências quo culminaram com a invenção do telefone. Após numerosos ensaios e tentativas, conseguiu, por fim, Graham Bell encontrar a forma definitiva do telefone, exatamente como ele é ainda empregado: as ondas sonoras, partindo da nossa boca, batem num disco, situado no bocal do telefone. Esse disco acha-se ligado a fios metálicos, por onde passa uma corrente elétrica. As ondas sonoras são transmitidas instantaneamente a um outro disco, situado a quilômetros de distância. Aí, este último vibra como o primeiro, repetindo as palavras pronunciadas. O telefone foi inventado em que ano? O novo invento foi apresentado na Exposição de Filadélfia, em 1876, onde causou grande sucesso. 

A invenção do telefone causou, como era de se esperar, entusiasmo mundial e logo o nome de seu inventor conquistou grande celebridade. Em 1880, recebia Bell o Prêmio Volta, concedido pela Academia de Ciências de Paris. Alexandre Graham Bell faleceu no ano de 1922, com a Idade de setenta e cinco anos. O telefone, esse aparelho que nos habituamos a usar todas as vezes que desejamos conversar com pessoas que encontram distantes, seja para resolver um negócio importante, seja para um cumprimento ou apenas uma simples comunicação, representa o sonho de milhares e milhares de seres humanos durante séculos e séculos. 

Representa a história da sua invenção as inúmeras tentativas feitas pelo homem para por em contato pessoas separadas por grandes distâncias, como diz o seu próprio nome, em sua etimologia grega: teles — distância o phonos — som. D. Pedro II, quando da sua visita aos Estados Unidos da América do Norte, em 1876, visitando a Exposição de Filadélfia, após experimentar o aparelho de Graham Bell,disse, entre comovido e maravilhado: “Meus Deus, isto Fala!” O fato teve larga publicidade e o apoio de D. Pedro II ao inventor, acabou por animar aos mais céticos. 

Numa comunicação feita à Real Sociedade de Londres, Bell fez saber que lâminas de ouro, prata, borracha e madeira e um grande número de outras substâncias emitem um som distinto, quando feridas por vibrações luminosas intermitentes. Segundo os italianos, foi Antonio Meucci, nascido em Florença, o inventor do telefone. Meucci emigrou, em 1885 para a América, indo trabalhar em Havana como mecânico. Ali, empregando um megafone para dar ordens aos seus maquinistas, teve a ideia de transmitir a palavra através de corrente elétrica. 

Indo para Nova York, recomeçou seus estudos sobre o problema e acabou por construir um telefone muito rudimentar, composto de um magneto, um carretel e um diafragma, encerrados numa caixa de madeira. Faltavam-lhe, entretanto, os recursos para continuar. Assim mesmo, em setembro de 1871, solicitou registro de patente de invenção, ilustrando a petição com gráficos. Passaram-se, no entanto, cinco anos, sem que Meucci adquirisse meios para liquidar o caso. 

Em fevereiro de 1876, surgiram dois pedidos de patentes de invenção do telefone: um, apresentado por Graham Bell e outro, por Elisha Gray, americano. Ambos os pedidos foram registrados. Meucci, não se conformando, apelou para os tribunais e a demanda prolongou-se indefinidamente, enquanto Bell, nesse meio tempo, fundava, com enormes capitais, a “Bell Company”, que se tomou, em pouco tempo, a mais gigantesca empresa comercial dos Estados Unidos.

Morre Elias Gleizer. Descubra quem foi ele

Elias Gleizer em 'Passione', de 2010, novela em que ele interpretou Diógenes Santarém (Foto: Cedoc/TV Globo)
Elias Gleizer em 'Passione', de 2010, novela em que ele interpretou Diógenes Santarém (Foto: Cedoc/TV Globo)

Ilicz Glejzer (São Paulo, 4 de janeiro de 1934 — Rio de Janeiro, 16 de maio de 2015), mais conhecido como Elias Gleizer, foi um ator brasileiro. Filho de judeus poloneses que fugiram da perseguição na Europa, Elias Gleizer apareceu na TV Tupi, em fim da década de 1950. 

Fez a novela José do Egito, em 1959. Depois engatou uma série enorme de novelas e outros teleteatros, na TV Tupi. Fez nada menos que 25 trabalhos. Seu tipo bonachão, um corpo grande, aliados ao olhar doce, encaixam-se sempre em variados papéis. Dessas 25 novelas, fez Se o Mar Contasse, O Mestiço, Olho Que Amei, A Outra, A Inimiga, A Ré Misteriosa, Os Irmãos Corsos, Presídio de Mulheres, Os Rebeldes, Antônio Maria, Nino, o Italianinho, Simplesmente Maria, A Fábrica, Signo da Esperança, Rosa dos Ventos, Salário Mínimo, Xeque-Mate e O Machão. 

Quando a TV Tupi foi fechada, Elias Gleizer foi para a TV Bandeirantes, onde trabalhou em Dona Santa e Sabor de Mel. No SBT fez Acorrentada e Uma Esperança no Ar. Foi quando ingressou na Rede Globo. E mais uma vez, engatilhou uma série de 25 participações em teledramaturgia. Seu tipo físico e seu jeito de atuar, parece abrirem-lhe os caminhos. 

Jamais se casou nem teve filhos. Morreu por falência circulatória em decorrência de um trauma. Ele sofreu uma queda enquanto descia uma escada rolante e então o quadro se agravou em 16 de maio de 2015.

Fonte: Wikipédia.

A História de como surgiu o Sapato


O primeiro calçado surgiu quando o homem primitivo, para se proteger do frio e das irregularidades do solo em que caminhava, amarrou uma pele de animal aos pés. Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro.Existem evidências que mostram que a história do sapato começa a partir de 10.000 a.C., ou seja, no final do período paleolítico. 

Pinturas desta época em cavernas na Espanha e no sul da França fazem referência ao calçado. Entre os utensílios de pedra dos homens das cavernas, existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga. Nos hipogeus egípcios (câmaras subterrâneas usadas para enterros múltiplos), que têm idade entre 6 e 7 mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados. Nos países frios o mocassim é o protetor dos pés e nos países mais quentes a sandália ainda é a mais usada. As sandálias dos egípcios eram feitas de palha, papiro ou de fibra de palmeira. Era comum andar descalço e carregar as sandálias usando-as apenas quando necessário. 

Sabe-se que apenas os nobres da época possuíam sandálias. Mesmo um Faraó como Tutancamon usava calçados, como sandálias e sapatos de couro simples, apesar dos enfeites de ouro. Na Mesopotâmia, eram comuns sapatos de couro cru amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolo de alta posição social. Os Gregos chegaram a lançar moda, como a de modelos diferente para pés direito e esquerdo. Em Roma o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marrons presos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós e o calçado tradicional das legiões, era a bota de cano curto que descobria os dedos. Na idade média tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante à das sapatilhas. 

Os homens também usavam botas altas e baixas atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra. A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo (1272-1307) foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642 quando Thomas Pendleton forneceu 4.000 pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram um demanda substancial por botas e sapatos. Em meados do século 19 começam a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados, mas só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível. Até a metade do século XIX, os dois pés do sapato eram iguais. 

O primeiro par feito com pé direito e pé esquerdo apareceu entre 1801 e 1822, na Filadélfia. O pé, até o século XX, era considerado símbolo de castidade, uma parte do corpo mais tentadora que os seios, por isso devendo ser protegido dos olhares cobiçosos. A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer nas indústrias calçadistas. Como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos. Principalmente nos calçados femininos e infantis. 

Provavelmente os funcionários de Pendleton fizeram os sapatos do início ao fim mas na moderna indústria o processo é quebrado em várias e distintas etapas como : . Modelagem : criação, elaboração e acompanhamento dos modelos no processo de fabricação; . Almoxarifado: recebimento, armazenamento, classificação e controle do couro e demais materiais; . Corte: operação de corte das diferentes peças que compõem o cabedal (parte superior do calçado); . Chanfração: preparação do couro para receber a costura; . Costura: junção das partes que compõem o cabedal. Em muitas empresas esse setor encontra-se subdividido em preparação, chanfração e costura; . Pré-fabricado: fabricação de solas, saltos e palmilhas. 

Muitas empresas não têm esse setor, pois existem fábricas que se especializam na produção desses materiais; . Distribuição: controla o volume da produção, revisa a qualidade dos materiais e os distribui para os setores de montagem e acabamento; . Montagem: conjunto de operações que unem o cabedal ao solado; . Acabamento: operações finais ligadas à apresentação do calçado como escovamento, pintura e limpeza.


Fonte: Jornal Ágape de Cultura Holística

Por que, nas propagandas, os relógios sempre marcam a hora 10h10?




Apaixonado pelas relações do homem com o tempo, o engenheiro eletrônico norte-americano Gordon Uber lançou essa discussão em meio a curadores de museus de relógios e colecionadores e obteve algumas explicações para a tão freqüente marcação de 10h10. Para ele, o costume foi adotado por causa da agradável simetria gerada pelos ponteiros. “Observando os catálogos da empresa Seth Thomas, percebi que houve uma caminhada rumo à simetria, de 1878 a 1940”, comenta. Além da simetria e da aparência agradável, surgiu em sua discussão o fato de os ponteiros em 10h10 formarem um sorriso no relógio – ao passo que a marcação também simétrica de 8h20 mostraria uma boca triste. Finalmente, são muitas as marcas que trazem o logotipo logo acima do ponto central do relógio – neste caso, os ponteiros em 10h10 emolduram a marca, gerando um movimento natural dos olhos das pessoas para ela. 

Quem foi B.B. King?

Em foto de abril de 2006, B.B. King completou 10 mil shows e comemorou em clube de Nova York (Foto: AP Photo/Richard Drew, File)
Foto: AP Photo/Richard Drew, File (NY)


Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (Itta Bena, Mississippi, 16 de setembro de 1925 – Las Vegas, 14 de maio de 2015) foi um guitarrista de Blues, compositor e cantor estado-unidense. O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio W. Foi considerado ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix os melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.

Ao longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prémios Grammy, tendo sido o criador de um estilo musical único e que faria dele um dos músicos mais respeitados e influentes de blues, tendo ganho o epíteto de Rei dos Blues. Era apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil".

Riley Ben King nasceu em uma plantação de algodão em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola, no Mississippi, Estados Unidos. Teve uma infância difícil – aos 9 anos, vivia sozinho e colhia algodão para se sustentar. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Second Street. Chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite. No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares.

Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, onde se cruzavam todos os músicos importantes do sul dos Estados Unidos, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos. Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King. "Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".

A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um anúncio publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tônico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo do transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club". King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluía a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.

Pouco depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfônicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial.

O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo. Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma turnê por Uganda, Nigéria e Libéria, com o patrocínio governamental dos E.U.A.

Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios. Em 1989 fez uma turnê de três meses pela Austrália, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Países Baixos e Irlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum Rattle and Hum, deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".

Em 26 de julho de 1996, aproveitando ter um concerto agendado para Stuttgart, deslocou-se de propósito de avião até à base aérea de Tuzla, para atuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e E.U.A., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova atuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante atuar para estes homens e mulheres.

Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz." B. B. King terminou 1996 com uma turnê pela América Latina, com concertos no México, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e, pela primeira vez, no Peru e Paraguai. O "Rei dos Blues" totalizou mais de 90 países onde atuou. Ao longo dos anos foi agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".

Faleceu dormindo em sua casa em 14 de maio de 2015.

Fonte: Wikipédia

A história de como surgiram os Óculos?


A referência mais antiga de um objeto semelhante aos óculos nos leva aos textos do filósofo chinês Confúcio, em 5000 anos antes de Cristo. É válido ressaltar que alguns historiadores acreditam que nessa época estes objetos eram usados como forma de identificação social de uma pessoa que apresentava problemas mentais, já outros dizem que os mesmos eram utilizados como objetos de adorno. 

De qualquer forma, uma coisa é unânime: os óculos não tinham grau e não eram usados aos pares, como vemos hoje em dia. Um importante avanço nessa história foi dado no século I, período em que se começou o uso das primeiras lentes corretivas na Roma Antiga. Acredita-se que tenha sido o imperador Nero o grande idealizador deste avanço, pois o mesmo tinha dificuldades em enxergar as lutas dos gladiadores em ambientes muito claros. 

A lente de Nero era de vidro e tinha o fim de dar um maior conforto visual mediante a claridade. Já as lentes destinadas à correção visual para perto eram feitas de pedras semipreciosas, como o berilo e o cristal de rocha. O primeiro par de aros sustentados por rebites da história – um arcaico protótipo dos nossos óculos atuais – foi desenvolvido na Alemanha, em 1270. 

Entretanto, foi um modelo criado posteriormente na cidade de Florença o grande sucesso de vendas e popularidade na época, aspecto que leva muitos a acreditarem que tenham sido os italianos os inventores dos óculos. Entretanto, as peças feitas neste período eram muito desconfortáveis. 

As melhorias nesse sentido foram desenvolvidas somente em épocas posteriores: no século XVII surgiram as hastes que permitem apoiar os óculos sobre as orelhas e a partir do século XX começou-se a fabricação dos plásticos sintéticos, os quais permitiram um grande avanço no quesito conforto e o surgimento de inúmeros tipos de armações, cada vez mais leves e adaptáveis.

Como surgiram os Bancos?

Foto: Divulgação/Ig

Na medida em que ocorreu o surgimento da moeda no período das grandes civilizações, o ato de emprestar, tomar emprestado e guardar dinheiro de outros foi algo quase inevitável. Acredita-se que as primeiras operações bancárias da história tenham sido desenvolvidas na civilização fenícia.

Entretanto, o nome banco foi concebido pelos romanos: significava a mesa em que eram realizadas as trocas de moedas. Com o florescimento do comércio no fim da Idade Média, a função de banqueiro se tornou algo muito comum na Europa. Nas feiras da Europa Central, quando as pessoas chegavam com valores em ouro para trocar com outro produto, era o banqueiro quem fazia a pesagem de moedas, avaliação da autenticidade e qualidade dos metais, em troca de uma comissão. 

Com o passar do tempo, os banqueiros passaram a aceitar depósitos monetários e, em troca, o banco emitia uma espécie de certificado. Todavia, foi após a percepção de que nem sempre as pessoas retiravam tudo o que haviam depositado, ou seja, sempre haveria dinheiro para circular, que surgiu a ideia de conceder empréstimos mediante o pagamento de juros. Esta foi a base para o enriquecimento dos banqueiros, que deixaram de ser simplesmente “cambistas”. 

Contudo, a cobrança de juros era algo de total desaprovação da Igreja, aspecto que explica o porquê da existência de muitos judeus no ramo bancário naquela época. Foram os negócios das famílias de banqueiros que resultaram no surgimento da maioria dos bancos europeus a partir do século XV. 

Com a queda do feudalismo, os banqueiros passaram a receber muitas porções de terras oriundas de dívidas dos senhores feudais, aspecto que os transformaram em uma classe muito poderosa: a burguesia.