De acordo com Arthur Nogueira Campos, da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e
Genealogia, não existe instituição alguma que tenha registrado o número de pessoas das famílias
brasileiras. “Nem o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conseguiria usar suas pesquisas para
descobrir quais são as maiores famílias do país”, explica o estudioso, “os sobrenomes, por si só, não
indicam as famílias”. Por exemplo, nem todo Silva é parente. Segundo Campos, antigamente era freqüente
acontecerem mudanças nos sobrenomes de uma geração para outra, o que dificultava a identificação de
parentesco. “Famílias de quinhentas ou mil pessoas vivas são muito comuns hoje”, afirma Campos. Ele
ainda ressalta como empecilho para a identificação das famílias o fato de que muitas pessoas nascem e não
recebem registro.
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